Antes de se adquirir um exótico, é fundamental pesquisar os cuidados a ter.
Cada espécie tem características próprias e condições específicas de alimentação, temperatura e humidade ambientais e de habitat.
Por definição, animal exótico é todo aquele que não pertence naturalmente a uma determinada região geográfica e que foi trazido acidental ou intencionalmente pelo homem. No entanto, atualmente, esta designação é utilizada para descrever os animais de estimação de pequeno porte que não sejam cães ou gatos. E esta definição engloba muitos outros animais, desde papagaios, canários, tartarugas, serpentes, peixes, porquinhos da Índia, hamsters ou chinchilas.
Antes de se tomar a decisão de adquirir um exótico é fundamental pesquisar os cuidados a ter com esse animal em concreto. Não se pode esperar que uma iguana, que é um animal tropical, e um dragão barbudo, que é desértico, tenham as mesmas necessidades, apesar de serem ambos lagartos.
Outro fator essencial a ter em conta é que muitos animais exóticos são espécies cujo comércio está protegido pela Convenção sobre o Comércio Internacional de Espécies da Fauna e da Flora Selvagem Ameaçadas de Extinção – CITES, sendo, portanto, necessário o seu registo. Esta convenção é um acordo voluntário entre 180 países para assegurarem que o comércio de animais e plantas não põe em risco a sua sobrevivência no estado selvagem e é imprescindível respeitá-lo.